Um Conto

Ao ouvir o trecho de uma música, me peguei pensando o que de fato significa ter tido uma história com alguém. O trecho é o seguinte:

“[...] pra existir história tem que existir verdade.”

Fiquei me perguntando o significado disso, e após ter vivido algumas relações vazias, aceitei em parte sua veracidade.
Quando se está com alguém, seja amizade, romance ou laços familiares, o que torna real é a veracidade dos sentimentos. Onde a reciprocidade não habita, não há dogmas para constituir uma solidez. O puro e o real não se misturam com a falsidade, a história se torna apenas um trágico conto de fadas.

O que constitui uma história, filosoficamente falando? Fatos ocorridos? Momentos ou coisas que acontecem? Ou o equilíbrio, a troca, a honra e a verdade?
Quisera eu ter intelecto o bastante para dissertar sobre isso. Mas deixo humildemente a questão no ar.

Poderia ser considerado História, quando um lado viveu algo completamente diferente do outro? Quando seus princípios foram divergentes, quando suas motivações eram distintas, quando sua direção ia oposta? Ou será toda essa mentira um mero conto fugaz?

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