A vida é uma eterna (re)construção

Você se constrói a cada novo passo, a cada nova palavra a cada novo movimento, a cada novo momento, a cada novo laço, a cada nova destruição. A vida é forjada no fogo mais quente, na brasa mais forte, do aço mais cortante, nas chamas mais vorazes.

A reconstrução se faz na chama, na tempestade, na alma dilacerada e sangrando, a fera que habita em você saúda o caos, a destruição e reconstrução de uma nova era de você.

Sim, você.

O mundo continua mundo, a vida continua vida, era assim antes de você e será assim mesmo após sua morte. Quem deve buscar sua nova era, a nova versão de você, advinha? É você mesmo.

Estamos em construção a cada segundo de cada dia para o resto de nossas vidas. Nunca é tarde, somos e seremos eternamente jovens nessa imensidão que é o tempo, você nunca será jovem ou velho demais para nada, especialmente para se (re)construir.

Mesmo que para isso o fogo precise te consumir, o aço precise te cortar, as brasas precisem te queimar, e sua alma precise sangrar. Sob os escombros pode estar escondia a nova versão, aquela que você tanto esperava. Aquilo que almejou pode vir da beleza da destruição.

O progresso cria fendas e feridas na história, na tradição, na imagem de quem você era, porém, após limpar a sujeira, tirar a bagunça e se refazer...
Algo incrível pode finalmente ter espaço para crescer.

Florescer e renovar.

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